Depois que a história do vendedor de cachorro-quente Claudinei Martinez Sanches, de 63 anos, foi postada em uma rede social, relatando que teria de sair da Praça Emilio Peduti (Bosque), em Botucatu (SP), devido à lei de ambulantes no ramo de alimentação, o caso teve grande dimensão das pessoas tentando entender o fato.
Centenas de pessoas compartilharam o caso em uma postagem feita por uma cliente em um grupo de Facebook.
O vendedor disse que veio para Botucatu há sete anos por conta de um tratamento de câncer. Ele procurou a prefeitura e usou sua MEI – Micro Empreendedor Individual, para realizar na cidade o trabalho que vinha fazendo em parques de diversão na capital.
“Estou emocionado de ver como as pessoas se sensibiizaram. Saí dos parques, como PlayCenter, porque ficava até às 2 horas da madrugada. Eu estava sem opção e pedi com minha esposa em oração que aparesse algo e fomos ao Bosque. Sei que existe lei vigente, mas imaginei que isso valesse para a praça só de dia. Fui para honrar minha família. Agora fui avisado para sair”, disse o ambulante.
O prefeito Mário Pardini disse que vai analisar o caso.
A lei de ambulantes disciplina pontos fixos de trabalho em Botucatu a não ser quiosques e traillers em algumas praças.
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(do Agência14News)