Rosana Bicudo da Silva, da área sindical dos trabalhadores da Unesp, disse ao site Agência14News que ainda não existe um impacto da greve dos funcionários no Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu. A categoria dos autárquicos paralisou as atividades em protesto ao atraso do pagamento do 13º salário de 2018, o que ocorre pelo segundo ano consecutivo.
“A greve tem impactando alguns serviços… no momento nem tanto, só algumas coisas, raras; no hospital a gente tem a secretaria da saúde e Famesp, então o pessoal da secretaria da Famesp acaba tocando os serviços”, comentou a coordenadora do sindicato.
Sobre as negociações, a trabalhadora diz que ainda não há boas notícias. “Avanço não tivemos nenhum. No dia 22 de janeito (terça-feira) nós teremos uma (reunião extraordiária) do CO (Conselho Universitário) com essa proposta que o grupo de trabalho da reitoria encaminhou que é o parcelamento em 4 vezes para o final de fevereiro, maio, agosto e outubro. Nesse CO vamos fazer um ato em frente a secretaria porque nós não queremos esse parcelamento”, destacou Rosana.
Após o início da greve, 100 funcionários da Faculdade de Medicina, Instituto de Biociências e Faculdade de Ciências Agronômicas fizeram uma passeata no campus e no centro da cidade pela manhã e tarde desta quarta-feira (16).
O atraso atinge 12.500 servidores e desse total 2.500 trabalham em Botucatu. No centro Oeste Paulista esse número sobe para 4 mil servidores. Já os contratados pelo regime CLT estão com o pagamento em dia.
A Unesp esperava uma suplementação de verba vinda do Governo do Estado que por sua vez esclareceu avaliar a situação, citando que a Unesp já recebeu R$ 1,7 bilhão em recursos.
(do Agência14News com G1)
