Um menino de um ano e seis meses morreu por afogamento no começo da tarde de domingo (12), em uma chácara, na região da rodovia João Hipólyto Martins (Castelinho), em Botucatu (SP), depois de cair em uma piscina, e mesmo sendo socorrido, não resistiu.
Um tio do garoto esteve no plantão policial para registrar a ocorrência. Ele informou que na propriedade rural estava ocorrendo uma confraternização familiar. O tio não estava no local, mas por trabalhar na Unesp, ficou de tratar dos trâmites de socorro e depois do óbito devido à situação de choque dos pais. Também compareceu no plantão um policial militar que está em férias e esteve no evento como convidado. Ele contou à polícia que os pais da criança explicaram que somente perceberam os fatos quando a criança já estava na piscina e foram socorrê-lo.
O policial militar que estava na festa como convidado para a confraternização contou que a reunião era familiar e com poucos amigos. Ele esclareceu que ninguém usava piscina e em um determinado momento ouviu os gritos de algumas mulheres e ao observar, viu uma das mulheres, que não sabe se é mãe ou tia, carregando a criança no colo, com cabelos molhado, mulher esta que estava desesperada, logo raciocinando que a criança havia caído na piscina.
O militar assumiu os primeiros socorros e ao fazer a respiração sentiu a boca da criança já muito fria. Esclareceu que a pequena criança não respondeu às manobras que fez, sendo certo que concomitantemente a essa conduta, outras pessoas chamaram o SAMU. Diante da gravidade, eles decidiram socorrer a criança até a Unesp. O policial ocupou o banco
traseiro junto com a criança que recebia as manobras de salvamento. A
mãe da criança seguiu no mesmo veículo no banco dianteiro de passageiros, e no caminho, o sobrinho do PM, que também é militar – e se fazia presente como convidado e hora de folga – passou a contatar por telefone o Corpo de Bombeiros, combinando um local para o
atendimento, e isso ocorreu na rotatória do Shopping de Botucatu, sendo a criança transferida para o carro de Bombeiros e em seguida ao Hospital das Clínicas.
O policial militar informou que os pais da criança estão completamente arrasados com o fato e que a reunião entre poucos familiares e amigos e não viu qualquer abuso de bebida por quem quer que seja. A autoridade policial deixou de requisitar exame pericial para o local dos fatos, uma vez que o sítio dos eventos foi prejudicado com o socorro feito à criança. E requisitou-se o exame necroscópico.
A família do garoto mora na Vila Carmelo, em Botucatu.