O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) do Estado comunicou à Secretaria de Saúde de Botucatu a confirmação de um caso de chikungunya no Município. Trata-se de um rapaz de 22 anos, que na época do contágio (agosto), residia na Vila Assumpção. A chikungunya é uma doença infecciosa febril, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O jovem tem sido acompanhado pela equipe da unidade de saúde do Parque Marajoara, onde reside atualmente, e pelo Departamento de Infectologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFBM). A Vigilância Ambiental em Saúde e Vigilância Epidemiológica também têm tomado as providências necessárias. Até o momento não há outro caso suspeito da doença.
O caso foi enquadrado como autóctone pelo fato do paciente afirmar não ter se deslocado para fora da Cidade pouco antes do contágio. Importante salientar que a última Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada no mês de julho deste ano, apontava que apenas 0,3% das residências do Município apresentavam algum foco do mosquito Aedes aegypti, ou seja, bem abaixo do índice de alerta ou risco de transmissão.
Em janeiro deste ano o Município havia confirmado um caso importado de chikungunya. A pessoa foi contaminada em Recife (PE). Em relação às outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Botucatu já confirmou neste ano 105 casos de dengue (29 importados e 76 autóctones) e outros dois casos de zika (importados).
Sintomas e prevenção
O paciente de chikungunya costuma apresentar febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
Como a doença é transmitida por mosquitos, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. As medidas que a população deve tomar são exatamente as mesmas recomendadas para a prevenção da dengue, ou seja, eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada.
Dicas de combate ao mosquito e focos de larvas
• Manter a caixa d’água sempre fechada e vedada adequadamente
• Limpar periodicamente as calhas da casa
• Não deixar acumular água sobre lajes, imperfeições do piso e recipientes
• Lavar, com escova e sabão, a parte interna e borda de recipientes que possam acumular água (ex: bebedouros de animais)
• Não expor recipientes à chuva, deixando eles sempre em lugares cobertos e de cabeça para baixo
• Jogar desinfetante, detergente ou sabão em pó em ralos pouco utilizados
• Não deixar acumular água nos pratos dos vasos de plantas (Da Assessoria).
Mais informações
Secretaria Municipal de Saúde
Rua Major Matheus, 7 – Vila dos Lavradores
Tel.: (14) 3811-1100
Vigilância Ambiental em Saúde
Telefones (14) 3813-5055 / 150
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira – das 7 horas às 16h30