Botucatu (SP) inovou recentemente com a implalntação da Feira da Lua que tem apresentado bons resultados, acontecendo das 16h às 21h na Praça Emilio Peduti, no centro.
Porém, as feiras da manhã, que acontecem há mais de uma década, passam por queda no movimento, e os expositores estão preocupados com a falta de interesse dos compradores.
Hoje a cidade tem as seguintes feiras livres:
Sábados – Praça Alexandre Fleming – Hospital Sorocabana.
Sábados – Feira Orgânica – Espaço Cultural.
Domingos – Escola Américo Virgínio dos Santos (Cecap).
Terças – Igreja da Vila Maria.
Quintas – Catedral.
A feirante Rose Conte Oliveira que desde criança trabalha com a família diz que todos perceberam a redução no movimento e estão atentos a essa mudança durante as feiras da manhã. “Precisamos de incentivos para as feiras serem novamente lembradas pela população, pois considero que as feiras livres andam um pouco esquecidas ultimamente. Os produtores rurais precisam de mais apoio, pois tudo o que usam para produção é muito caro. As feiras noturnas foram uma excelente opção para quem trabalha e como já era previsto caiu no gosto do povo”.
Ela diz que o prefeito Mário Pardini e o secretário do Verde, Caco Piedade Vieira junto com os feirantes têm pensado em inovação para manter as feiras livres. “Eles nos deram toda a atenção e total apoio. Ambos estão dando muita atenção e carinho e nos apoiando há algum tempo. Os feirantes em geral estão de parabéns porque correram atrás de conseguir a aprovação da feira noturna”, destacou a feirante.
Caco Vieira diz que não foi por conta da feira noturna, que hoje tem grande procura, mas já faz alguns anos que o movimento das feiras da manhã tiveram queda no movimento por conta da falta de horário das donas de casa. “Estamos pensando como fortalecer as feiras livres. Quem compra nas feiras são as donas de casa e hoje elas estão trabalhando no horário da manhã, quando as feiras acontecem”, disse o secretário.
Ainda de acordo com Caco, ele busca estudar levar as feiras em bairros onde elas ainda não existem e há pouca opção de produtos e outra opção são as chamadas feiras-eventos que trazem também artes e comidas diversificadas. Esse modelo seria realizado inicialmente uma vez por mês.
O Agência14News ouviu alguns feirantes. As sugestões são de levar as vendas para onde o público está, como nas igrejas ou eventos como “Avenida é Sua”, buscando aproveitar o trânsito de pessoas.
Pesquisa – Levantamento do 14News sobre o que as feiras de outras cidades passam a oferecer de diferente é entre as verduras e legumes, atrativos como comida japonesa, até o modelo de feira ambulante que vai até condomínios. Em outras cidades houve investimento no visual das barracas. Há lugares que incluiu serviços como corte de cabelo e massagem.
(do 14News)
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