Na segunda-feira(18) voltou a ser debatido, no gabinete do Prefeito de Botucatu, o uso da Cuesta e a área rural para atividades off-road.
Os representantes das práticas motorizadas e fora de estrada de forma recreativas (off-road), Guardiões da Cuesta, pediram uma reunião com o executivo para apresentar propostas para regulamentação das atividades no município. “O grupo sabe de todas as implicações que a prática traz quando não regulamentada, das especificidades – importância e fragilidade ecológica de nossa região – sem falar nas documentações técnicas e jurídicas”, disse a socioambientalista, Patricia Shimabuku.
Diante disso, o grupo apresentou o trabalho já realizado desde 2017 e a proposta para 2019.
“O Secretário de Adjunto de Turismo Guto Tecchio foi muito sensível na escuta e ficou acordado a entrega da proposta formalizada de regulamentação da prática de forma recreativa na segunda quinzena do mês de março. Eu como interlocutora sai satisfeita com o diálogo com o secretário adjunto, pois foi o momento de reafirmar a importância da regulamentação da prática que é realizada de forma recreativa e o quanto essa regulamentação vem de encontro com o plano de manejo da APA (Área de Proteção Ambiental) uma vez que no seu documento volume 2 não proíbe as práticas, mas cita como atividade permitida, desde que seja normalizada e em áreas licenciadas”, afirmou Patricia.
SECRETÁRIO – Guto Tecchio diz que a reunião foi produtiva. “O pessoal do off-road está fazendo um ótimo trabalho de uso responsável da Cuesta. Toda atividade esportiva que acontece na Cuesta seja ela de forma recreativa ou comercial está diretamente ligada ao turismo. E o poder público apoia, desde que seja de uma forma organizada, responsável e sustentável. Sempre amparada pela autorização dos órgãos responsáveis como CONDEMA e instituto florestal”, comentou.
Em geral a organização dessa atividade vem sendo debatida após o caso chegar ao Ministério Público Estadual do Meio Ambiente que está acompanhando as ações por meio da intermediadora Patricia Shimabuku.
A ideia é que os grupos participem sugerindo e participando das melhorias tanto não causando problemas às áreas ambientais protegidas como manter a prática de passeios com segurança e em acordo com os donos das áreas.
(do Agência14News)
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