A Corporação Musical Dr. Damião Pinheiro Machado comemorou no último sábado (07), o aniversário de 70 anos de fundação com uma grande festa na Praça da Pinacoteca. A apresentação contou com a presença do Prefeito Mário Pardini, da Secretária Municipal de Cultura, Cris Cury Ramos, do Presidente da Câmara Municipal, Izaias Colino, demais secretários municipais, vereadores, autoridades locais e população.
Além de um repertório eclético, a Banda, em nome do maestro Carlos de Campos, apresentou aos convidados seu novo brasão, que agora recebe as cores azul e branco. A entrega foi feita pelo bisneto do maestro, Pedro Julião. Na ocasião, o antigo brasão foi oficialmente doado ao Museu Histórico e Pedagógico “Francisco Blasi”.
“Essa doação é uma grande responsabilidade para preservação e difusão da memória deste que é o mais antigo e atuante corpo musical de Botucatu. A Banda merece todo esse carinho”, declarou Cris Cury.
O maestro, que comanda o grupo há 27 anos, ficou emocionado com a homenagem. “A Banda hoje está no seu auge e merece todo esse reconhecimento. Foi a festa mais linda que já nos proporcionaram”, disse o maestro.
Para o Prefeito, a Banda Municipal é um presente para a população. “A música acalma a alma. A cultura tem que estar na rua e a Banda proporciona isso”, afirmou.
O evento contou ainda com exposição de fotos antigas, produzida pela equipe do Museu Histórico e Pedagógico “Francisco Blasi”. Após a apresentação, a população foi convidada para conhecer o prédio da Pinacoteca e assistir a um documentário comemorativo dos 70 anos da Corporação.
Histórico – A história da Corporação Musical Damião Pinheiro Machado remonta a primórdios do ano de 1948, quando a Corporação Musical São Benedito, embora não oficial, foi extinta. Fundada em 09 de abril de 1948, por lei municipal, a Corporação Musical teve esse nome em homenagem ao advogado e político Doutor Damião Pinheiro Machado.
O primeiro maestro foi o Salim Kahil. Neste ano, o Maestro foi contratado pela Prefeitura Municipal de Botucatu para reorganizar e dirigir a Corporação Musical, então desativada há vários anos.
Salim ajudara na organização e direção de corporações musicais em Cambará (PR), Assis, Avaré e São Manuel. Ao instalar-se na Praça Carlos Gomes (Largo São Benedito) com sua numerosa família, onde despontavam vários músicos, logo formou-se uma escola e música que era como um pequeno conservatório.
Ali ministrava aula de todos os intrumentos de sopro, e formou-se um curso muito concorrido de harmônica. Foi uma figura extraordinária da história da música botucatuense. Seu amor e dedicação à música o levaram a incentivá-la entre os mais carentes, organizando conjuntos musicais com meninos carentes, e com eles saia às ruas, tocando diante deles sua clarineta que lhes servia de guia.
O maestro Salim Kahil Pertence à frente da Corporação Musical até 1968. A partir de julho de 1968 assumiu a regência da Corporação Musical “Dr. Damião Pinheiro Machado de Botucatu”, sendo contratado pelo Prefeito Municipal da época, Amaral de Barros, para reorganizar a referida corporação que estava parada, permanecendo como Maestro até o ano de 1990.
Em 1991 assume o senhor Carlos de Campos, o terceiro maestro da Corporação. O Maestro, que também é clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal, aprendeu com o Professor Guido Bissacot o ofício da profissão, transmitindo seu talento e conhecimento aos 27 músicos que fazem parte hoje da Corporação.
Conheça os 29 músicos distribuídos em instrumentos de sopro e percussão.
Maestro: Carlos de Campos
Flauta: Dalete Tulipa Ramos
Clarinetes: Franklin Timoteo Ramos (Spalla), Vanderson José Crivelli, Adauto Conceiçāo, Allan Novais e Juliana Aparecida da S. Poiato
Saxofone Alto: Beatriz Cassimiro de Oliveira, Barbara Graciano Barques e José Agostinho R. Lara
Saxofone tenor: Lucas Fabris T. de Oliveira e Rafael Carnielli Correa
Trompetes: Jerônimo Figueiredo de Oliveira, Samuel de Moraes Correa, João R. Bueno e Willian André Moreno
Trombones: Juliano Gomes da Silva, Gesildo Paes, Thalia Victorino de Souza, José Ari Negrão, Sebastião Ramose e Pedro Rosa O Campos
ombardino: Cláudio R. S. Campos
Tuba: Aparecido D. Rocha e José Marcelino Criveli
Percussāo: Diego Augusto de C. Moraes, Carlos Alberto S. Scorssato e Serafim C. Arruda
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(com Assessoria de Imprensa)