O prefeito de Botucatu, Mario Pardini, disse na manhã desta quinta-feira (16) que o Banco do Brasil suspendeu o fechamento das duas agências da Vila dos Lavradores para avaliar um pedido da prefeitura até nova decisão da empresa.
A intenção seria manter pelo menos uma agência do banco no setor norte da cidade onde existem cerca de 8 mil correntistas.
O banco se prontificou a fazer novos estudos frente aos argumentos apresentados pelo prefeito. A decisão deve sair em 30 dias ou mais.
A cidade conta ainda com mais duas agências do banco no centro.
Mas apesar de adiar o fechamento o banco pode optar pela decisão tomada anteriormente.
O Banco do Brasil anunciou no mês passado o fechamento de agência em todo o País. Só em Bauru 4 unidades serão fechadas.
(Do Agência14News com Rádio Municipalista).
PREFEITURA
A decisão de fechar as duas agências que funcionam na Vila dos Lavradores será revista pela alta cúpula do Banco do Brasil. A informação foi anunciada em telefonema da superintendência ao prefeito Mário Pardini, na última quarta-feira. Os cartazes que informavam os correntistas e o público em geral sobre a desativação das unidades, a partir do próximo dia 18, já foram retirados e o atendimento prosseguirá normalmente.
Os argumentos e o estudo técnico apresentado pela Prefeitura de Botucatu sensibilizaram a instituição a suspender temporariamente a medida e avaliar a possibilidade de manter uma das agências em funcionamento, conforme solicitado pelo prefeito. Nos próximos 30 dias deverá ser anunciada a decisão definitiva sobre o assunto. “Foi um gesto de nobreza do banco rever a decisão. É uma vitória inicial que nos permite continuar conversando e defendendo os interesses da população”, avalia Pardini.
Para relembrar – Em reunião com o superintendente estadual do Banco do Brasil, Marcelo Palhano, acompanhado de outros cinco gerentes, o prefeito de Botucatu manifestou sua insatisfação com a decisão de fechar as duas agências que funcionam na Vila dos Lavradores. O encontro ocorreu no dia 6 de fevereiro, na sede da Prefeitura.
Apesar de compreender a necessidade da instituição passar por um processo de reestruturação, Pardini criticou a condução do processo de decisão, que não teria levado em conta as peculiaridades da cidade, nem ouvido seus representantes. A principal preocupação é com o impacto que o fechamento das agências provocará na mobilidade urbana, já que os milhares de correntistas do banco terão que se deslocar da região norte para a Rua Amando de Barros, onde as duas agências serão mantidas.
A proposta apresentada pelo prefeito foi de manter pelo menos uma agência em funcionamento na Vila dos Lavradores. “A cidade é praticamente dividida ao meio pelo pontilhão da antiga Fepasa e pelo Elevado Bento Natel. A decisão do Banco do Brasil atingirá milhares de clientes que teriam que se deslocar até o centro. A região da Amando de Barros já está saturada. A dificuldade de mobilidade e de estacionamento é enorme. Tomar uma decisão sem levar em conta essas informações é lamentável”, disse Pardini à época.
O representante do banco alegou que o fechamento das agências foi precedido de um estudo técnico e que a possibilidade de revertê-la seria praticamente nula, já que o plano de reestruturação foi aprovado por instâncias superiores. Em razão disso, a suspensão do fechamento das agências ganha ainda mais relevância, já que no resto do Brasil o plano de reestruturação se mantém inalterado, com o encerramento das atividades de mais de 400 agências.
“Não vejo problema em rever decisões. Isso é sinal de grandeza. Da forma como o Banco do Brasil está propondo haveria uma agência funcionando em frente à outra na Rua Amando. Do ponto de vista de logística, de engenharia, esse desenho provocará um impacto negativo na questão da mobilidade que já é difícil na região central. Manter uma agência no centro e outra na Vila dos Lavradores, no nosso entendimento, é o mais adequado”, frisou Pardini. (Da assessoria).