Os gafanhotos são um dos principais insetos que transformam a matéria em energia, eles que colocam energia no ecossistema, dentro da cadeia alimentar são eles que tiram energia dos vegetais e alimentam os outros animais. Eles engolem o alimento das folhas —um indivíduo desses come mais da metade do seu próprio peso por dia, às vezes o equivalente ao próprio peso—, fazem fezes que geram nutrientes para o solo, adubando-o, e são comidos pelos predadores que se alimentam dessa energia. Então o gafanhoto não atacam os humanos e não atacam os animais.
É uma praga nas lavouras, isso também vale quanto a sua eliminação no âmbito Urbano, não se deve matar um gafanhoto, se o mesmo estiver em seu quintal ou na sua casa, porém se ele estiver em lavouras, ou pousados em sua plantação, deve se chamar um Agrônomo para análise e aplicar o inseticidas e agrotóxicos corretos. Essa explicação é do técnico sanitário, Jefferson Melo.
A “chuva” de gafanhotos avança conforma as condições favoráveis que encontram pelo caminho, como tempo quente e seco, vento e alimento, condições que estão presentes no Rio Grande do Sul. Porém, a chegada de uma frente fria com chuvas, poder ajudar na dispersão dos insetos, e não ter impacto na região Sul do País.
Qual o inseto presente na atual nuvem? Esse tipo de formação é feito por poucas espécies. A que está ocorrendo agora é do gênero Schistocerca cancellata. É a mesma espécie da história da praga bíblica. Esse gênero é considerado migratório e, ao mesmo tempo, tem hábito gregário, isto é, eles formam bandos. Eles vivem em bando e acabam formando essas nuvens para ir atrás de alimento e facilitar a reprodução.
Precisa se atentar as informações corretas, quanto ao uso de venenos até mesmo no seu quintal, inseticidas, bactericidas e defensivos agrícolas, são e devem ser aplicados por pessoas capacitadas. Alguns animais ou até mesmo, um gafanhoto tão pequeno, é e faz parte da cadeia alimentar e tem papel fundamental no meio ambiente.
(Colaboração: Rose Succi Nakamura – da Pest Pro Serviços Ltda).