O motorista de aplicativo, Felipe Santana, de 29 anos, informou na tarde desta quarta-feira, 24 de março, que seu teste para Covid, bem como de sua família, deram todos negativos.
Todos foram testados com o RT-PCR que é um dos mais confiáveis no caso de Covid. Antes ele fez um teste menos confiável de farmácia que deu positivo, mas precisava da segunda confirmação que deu negativo.
O seu caso ganhou repercussão depois de Felipe gravar um vídeo reclamando que ele ficou em uma mesma sala com outras pessoas e uma delas disse ter testado positivo para Covid. Ele alertou para o fato das pessoas estarem sendo colocadas no mesmo espaço.
Por conta dessa reclamação, o Hospital das Clínica que administra o PS Adulto explicou que falta espaço neste momento de pandemia. E que nessa sala existe a distância entre as pessoas, bem como o uso de máscara apropriada, com tempo mínimo que os pacientes ficam no local. Esse modo implantado estaria dentro do protocolo da saúde.
Felipe chegou a ser criticado nas redes sociais por ter ido ao PS com sintomas de Covid e que deveria ter ligado na central Coronavírus.
Ele alegou no dia que estava com dor de garganta e por isso se sentia muito mal e acreditava ser um problema que enfrenta sempre, a Amidalite – infecção que atinge as amídalas, causando febre, dor de garganta, falta de apetite e inchaço no pescoço. Destacou ainda não saber onde procurar depois das 20h quando a cidade estava de Lockdown.
O motorista de aplicativo disse que hoje gravaria o vídeo para explicar o pós resultado e que iria disponibilizá-lo. Defendeu que as autoridades médicas deveriam ouvir também os pacientes quanto a essas condutas.
Um dos médicos do PS acabou se manifestando dizendo que os profissionais estão se aplicando ao máximo na pandemia e é preciso a colaboração da população na conduta do dia a dia, sobretudo na hora de procurar os serviços de saúde no momento atual.
No horário das 7h às 19h, todos os dias, as pessoas podem procurar a central coronavírus no 14-3811-1519 e após esse horário obter ajuda no SAMU pelo telefone 192.
Reportagem anterior com as diferentes manifestações:
