Um professor foi preso na terça-feira (10) acusado de oferecer a filha para programa sexual, segundo investigação realizada em Assis (SP).
O caso começou a ser apurado depois que um denunciante conversava com o pai da criança que se identificava como mulher na rede social. Ele perguntou se ele tinha atração sexual por crianças e passou a enviar fotos de uma criança nua e outras com traje de banho.
O homem suspeito foi preso em um hotel em Assis e usava dados de uma professora para acessar as redes. Também foram feitas buscas na casa dele, em Marília, onde a polícia apreendeu tablets e pendrive.
No aparelho celular do professor o G1 informou que a polícia “encontrou conversas em que ele oferecia a filha para a prática de atos sexuais. Além de fotos e vídeos com pornografia infantil. Todo o material vai ser enviado para análise”.
“As investigações vão continuar para identificar se essas fotos são realmente de filhas dele ou de terceiros e investigar se essa filha foi eventualmente vítima do crime de estupro de vulnerável. Além da conversa do denunciante foram encontradas outras tantas conversas, todas nesse sentido, ele oferecendo a própria filha para a prática de sexo oral em troca de dinheiro”, afirma a delegada Adriana Pavarina, da Delegacia de Defesa da Mulher, que cuida da operação.
A delegada informou que durante depoimento o homem disse que oferecia a filha porque era uma fantasia sexual que tinha. No entanto ele disse que nenhum ato teria se concretizado.
O homem ficou preso em Assis onde responde pelos crimes.
A Prefeitura de Assis informou que o servidor da pasta ocupa cargo administrativo na sede da secretaria de Educação. A administração comunicou em nota que vai colaborar com as investigações e que a acusação contra ele ocorre fora do trabalho.
A Secretaria Estadual da Educação afirmou em nota que uma apuração preliminar foi aberta, e se comprovada, serão aplicadas as penalidades pertinentes. Também se colocou à disposição para ajudar na apuração policial.
(com G1)