18 de abril de 2024
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Professor perde 70 quilos após bariátrica: também é preciso frequência e disciplina

O professor de Kung Fu, Ronaldo Fogueral (32 anos), de Botucatu (SP), que perdeu aproximadamente 70 quilos após cirurgia diz que a bariátrica não resolve o problema sozinha e que é preciso frequência e disciplina com treino e alimentação após esse procedimento.

-Ronaldo Fogueral no antes e depois da bariátrica

“Há quase 17 meses passei por uma cirurgia que mudou minha vida de todas as maneiras em todos os sentidos. Mas essa mudança não se fez simplesmente pelo ato cirúrgico, e sim pela pela frequência e disciplina diária. Quem vê uma imagem minha antes e depois, sempre pergunta o que fiz, dieta e treino? E ao responder que fiz a bariátrica, imediatamente há um demérito estampado em seu rosto. E em todas as vezes fiz questão de reforçar que sem a reeducação alimentar e ritmo diário de treino não teria perdido os 70kg até agora”, explica.

Ele diz que tem todo um pós-cirúrgico importante: “Faço acompanhamento com meu médico, com a nutricionista, com psicólogo (importantíssimo), e procuro sempre seguir todas as orientações devidas. Quando me pedem para relatar minha experiência, eu digo que o segredo é esse…seguir as orientações a risca dos profissionais”, comenta.

Na época da foto comparativa ele diz que estava próximo aos 150 kg. “Eu demorava pelo menos 10 minutos pra levantar da cama devido a dores nas costas, cheguei a cobrir o espelho do meu quarto com lençol para que não me visse mais, com tanta vergonha, não me reconhecia mais, dava aulas no sacrifício e desmotivado, afetando muito o funcionamento da academia.
Apesar da obesidade, não tinha problemas de saúde tão severos ainda, mas estava ciente de que um dia a conta iria chegar e quando viesse seria alta e tarde pra correr atrás do prejuízo”.

Decisão pela cirurgia

“Muitos outros fatores ainda motivaram essa decisão de mudar de vida, hoje esse é o resultado. Durante o processo de exames e consultas me deparei com frases difíceis de lidar como “um conhecido de um conhecido morreu disso”, “você não está tão gordo assim”, “consegue sozinho”, “Não se mexe em que Deus fez” entre muitas outras coisas”.

“Hoje ainda me deparo com “chega de emagrecer, tá bom assim”, “um cara lá engordou de novo” e assim sigo com esses incentivos. Acredito que minha “sorte” é ser turrão e cada vez que ouço essas frases me faz ter sangue nos olhos e continuar. No caminho encontrei muito apoio também!!!!!!! Meu corpo não é perfeito, com falhas, cicatrizes, excesso de pele e pêlos, mas hoje gosto dele e gosto de mim. Desafie-se!”, finalizou no seu relato.

Redação 14 News

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